Leopoldina comemora 170 anos

Em 170 anos Leopoldina foi construída a várias mãos. Começou quando os índios Puris já estavam aqui e após com a chegada dos bandeirantes, o que gerou a lenda do Feijão Cru. Ainda no império foi com a mão de obra escravizada que grande parte das ruas em que andamos hoje foram feitas.

De Vila de São Sebastião nossa terra passou a ganhar o nome de princesa. Em período republicano foram vários comandantes, desde os antigos coronéis às grandes personalidades que lideraram nossa cidade.

Em cada canto de Leopoldina é inevitável sentir uma mística. De natureza bucólica à ares de modernidade. Nossa gente gosta de conversar, receber amigos e festejar. Caminhando pelo centro é possível ainda ver em certos momentos do dia a tranquilidade do interior.

Paladar mais mineiro do que nunca. Sem querer fazer propaganda, aqui há comidas conhecidas nacionalmente. Fazemos questão de dar os nomes das iguarias ao pertencimento de seus fabricantes. Coisa de gente que tem sentimento. Que relaciona não só o alimento, mas também um jovem a seus familiares. São nossas referências.

No esporte a tradição é também ser entretenimento. Não é simplesmente o que é jogado, mas o momento vivido e que será lembrado pela posteridade. É relembrar as histórias de quem aqui deixou sua marca.

Uma economia outrora que já foi pulmão respira porque quem permaneceu acredita que Leopoldina pode ser pujante. Pessoas que não reclamam e fazem acontecer.

Se tivesse a oportunidade de escolher onde nascer certamente teria escolhido aqui mesmo. Não gosto de ficar longe. Sei que aqui sou bem acolhido e entendo literalmente o sentido de estar em casa.

Muito obrigado, Leopoldina por sempre me acolher de braços abertos e me dar a oportunidade de retribuir o carinho. Feliz aniversário!